domingo, 16 de junho de 2013

Postura corporal adequada


Pesquisa sobre postura corporal adequada para realizar as seguintes tarefas

  • Dormir: A posição mais apropriada para dormir é de lado sem que os joelhos permaneçam encostados (em atrito) ou apoiar os joelhos com uma almofada pequena entre eles, usar um travesseiro que deixe a cabeça na altura do corpo, sendo que o colchão deve ter a densidade correspondente ao peso da pessoa. Principais erros: deitar em decúbito ventral (bruços), manter os braços elevados, com as mãos atrás da cabeça ou em cima dela, com os joelhos (côndilos mediais) em atrito.


  • Digitar um texto no computador: Quando for usar o computador, prestar atenção na posição da tela, ela deve estar exatamente na altura dos olhos, não mais baixa, nem mais alta. Quando digitar, levantar sempre o pescoço, mantendo o corpo e a cabeça retos.Use um teclado anatômico ou apoio para os braços. Talas próprias e indicadas por médico, também ajudam a evitar ou aliviar a DORT (antiga LER).

  • Erguer uma caixa do chão: Ao agachar-se para levantar peso flexione os joelhos . Manter a coluna ereta e as pernas flexionadas, isso é dobrar os joelhos, mantendo a coluna ereta. Ao carregar peso, evite dobrar o tronco.Principais erros: manter as pernas estendidas e realizar a flexão do tronco.
  • Realizar um agachamento: Procure manter a coluna mais reta possível.
  • Correr: O tronco deve estar ligeiramente inclinado para frente. Enquanto os braços vão para frente e para trás o punho deve passar bem pertinho do quadril. O joelho deve ter uma ligeira elevação na hora da passada de uma perna para outra. O calcanhar deve ficar um pouco elevado em direção aos glúteos.



As principais conseqüências da postura inadequada:


  • Dores musculares, principalmente nas áreas do pescoço, coluna, braços; sensação de rigidez muscular; 
  • Sensação de fadiga e cansaço; 
  • Sensação de irritação, tensão e stress; 
  • Sensação de dormência e formigamento; 
  • Existência de edemas; 
  • Ocorrência de LER/DORT; 
  • Ocorrência de deformação física;
  • Entre outras.





segunda-feira, 6 de maio de 2013

Analise de Punho e Mão


Analise de Punho e Mão





Imagem 1 - Mão fechada

Movimento de flexão: Flexor superficial dos dedos, Flexor profundo dos dedos e Flexor do polegar


Imagem 2 - Polegar estendido

Movimento de flexão: Flexor Superficial dos Dedos, Lumbricais, Flexor Longo e Curto do Polegar, Flexor Superficial, Profundo dos Dedos e Abdutor do Polegar.


Imagem 3 - Palma da mão


Movimento de Extensão: Extensor Radial Longo e Curto do Carpo, Extensor Ulnar do Carpo, Extensor dos Dedos, Extensor do Index, Extensor Mínimo, Extensor Longo e Curto do Polegar e Abdutor do Polegar.


Artigos cientificos cotovelo


Artigos sobre músculos que passam pela articulação do cotovelo


Artigo 1:
Título: Comparação entre a atividade EMG do peitoral maior, deltóide anterior e tríceps braquial durante os exercícios supino reto e crucifixo 
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte [1517-8692] Rocha Júnior yr:2007 vol:13 pg:51 -54A identificação das peculiaridades de cada movimento e sua adequação aos objetivos do treinamento é uma tarefa que exige a interação de vários conhecimentos. Tal tarefa é fundamental para o sucesso nas diversas modalidades esportivas e programas de treinamento com fins de reabilitação e/ou estética. O objetivo do presente estudo foi comparar a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos peitoral maior (PM), deltóide anterior (DA) e tríceps braquial (TB) durante a execução dos exercícios supino reto com barra (SP) e crucifixo na máquina (CR). As atividades EMG dos músculos PM, DA e TB foram avaliadas durante a realização de 10 repetições máximas no CR e SP em 13 homens treinados. Os resultados não revelaram diferenças na atividade do PM e DA entre os exercícios. A atividade do TB foi maior na realização do SP em comparação com o CR. Durante o SP, a atividade do PM foi maior em relação ao TB, sem diferenças entre PM e DA ou DA e TB. No CR, a atividade do PM e a do DA foram maiores em relação ao TB, sem diferenças entre DA e PM. De acordo com os resultados obtidos no presente estudo pode-se concluir que, caso o objetivo do treinamento seja promover estímulos para o DA ou PM, ambos os exercícios podem ser usados, dependendo da disponibilidade de materiais e/ou da especificidade da atividade motora na qual se procura melhorar a performance.

Para ver o artigo completo acesse o link abaixo, Vol. 13, Capitulo 1:


Artigo 2:

Título: Avaliação eletromiográfica de músculos da cintura escapular e braço durante exercícios com carga axial e rotacional
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte [1517-8692] de Oliveira, Anamaria yr:2006 vol:12 pg:11 -15
O conhecimento da atividade eletromiográfica produzida durante a realização de exercícios para o ombro pode auxiliar na determinação de sua aplicabilidade clínica. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da direção da carga e condição da extremidade na atividade elétrica de músculos da cintura escapular e membro superior durante a realização de exercícios com a extremidade distal fixa e carga externa axial (EFCA) e extremidade livre com carga externa rotacional (ELCR). Foram selecionadas 20 voluntárias (23,2 anos ± 0,9) sedentárias. Foram avaliados os mm. tríceps do braço, bíceps do braço, peitoral maior, trapézio e deltóide. Foi realizado o registro eletromiográfico de superfície, durante a realização de dois exercícios com EFCA e dois com ELCR, utilizando 100% da resistência máxima previamente estabelecida. Os valores de RMS normalizados pela contração voluntária máxima foram comparados por meio de um modelo de efeitos mistos com nível de significância de 5%. Nessas condições experimentais, os resultados do presente estudo mostraram que exercícios semelhantes, classificados pela condição da extremidade e a direção da carga aplicada ao membro superior, promovem níveis semelhantes de atividade eletromiográfica em apenas parte dos músculos estudados. Esses achados questionam a capacidade do sistema de classificação utilizado neste estudo de predizer o tipo de resposta muscular esperada na realização de diferentes tarefas de mesma classificação.


Para ver o artigo completo acesse o link abaixo, Vol. 12, Capitulo 1:

Artigo Push Up



Artigo Ciêntifico sobre Flexão de Cotovelo

 Titulo: Potência muscular máxima na flexäo do cotovelo uni e bilateral
Fundamentação: Exercícios de fortalecimento muscular podem ser realizados de forma uni e bilateral, contudo, pouco é sabido sobre a potência muscular (PM) e a carga máxima (CM) nessas condições.
Objetivo: Comparar a PM e a CM na flexão do cotovelo entre os dois braços e entre a soma (das ações unilaterais e os resultados obtidos pela execução simultânea do gesto motor). Desses dois resultados com aquele obtido simultaneamente pelos dois braços.
Metodologia: 24 adultos jovens (14 homens) (PAR-Q negativo) foram submetidos ao teste de 1-RM (exercício flexão de cotovelo) com o objetivo de avaliarmos a PM e CM, todos sem experiência prévia no exercício proposto. O protocolo consistia de duas tentativas, com intervalo de 3s entre as mesmas, quando o avaliado procurava imprimir o máximo de velocidade possível na fase concêntrica do movimento, utilizando ações unilaterais e bilaterais definidas randomicamente. Utilizou-se para medir a potência em cada braço e nos dois simultaneamente o Fitrodyne (Bratislava).
Resultados: Os resultados para braço esquerdo e direito na CM – 29,3 ± 2,8 e 29,7 ± 2,9kg – e na PM – 106 ± 14 e 109 ± 12W – foram similares (p > 0,05) e fortemente associados (p > 0,94). Comparando a soma dos valores unilaterais com os da execução bilateral, a CM era 5% maior (p = 0,02) e a PM 5% menor (p = 0,053).
Conclusão: Apesar de todos serem destros, não houve diferenças unilaterais em CM e PM, provavelmente devido à inexperiência nesse exercício (fatores neurais). A soma dos resultados unilaterais difere em 5% daquele obtido bilateralmente, mostrando, contudo, tendências opostas entre PM e CM, provavelmente refletindo uma limitação central na coordenação motora de um movimento complexo feito em máxima velocidade e com carga relativamente alta.



Artigo completo no link abaixo:

domingo, 14 de abril de 2013

Questões sobre a Cintura Escapula

Questões sobre a Cintura Escapular


1) A cintura escapular é formada por 5 articulações (glenoumeral, esterno clavicular, acrômio clavicular, córaco clavicular e escapulo torácica). Porque a escapulo torácica é considerada uma articulação funcional?

Resposta: Porque a articulação se liga ao músculo e não a um osso, os músculos que se inserem na escapula agem na estabilização do ombro e no posicionamento adequado da articulação glenoumeral.

2) Se um indivíduo perder a funcionalidade do trapézio e do rombóide, o que acontecerá, funcionalmente, com a articulação? Qual músculo será muito solicitado nesta situação?

Resposta: O movimento de elevação da escápula será prejudicado em relação a força, pois só restará o Músculo Elevador da Escápula para executar o movimento. O músculo que será muito solicitado será o Elevador da Escápula.

3) Quais são as três principais evidências de problemas posturais na cintura escapular?

Resposta: As três principais evidências de problemas posturais na cintura escapular são: As clavículas não estarem na horizontal; As escápulas não estarem no mesmo plano ( Não serem coplanares ); As escápulas não estarem posicionadas entre a 2° e a 7° costela.

4) Se um indivíduo sofrer uma lesão que comprometa a função do serrátil, que músculo será o único responsável pela abdução? Porque?

Resposta: O M. Peitoral Menor, pois ele é o outro Motor Principal do movimento de abdução da Escápula.

Artigo científico artrite

Artigo científico

Avaliação prospectiva da qualidade de vida em uma coorte com
pacientes com artrite reumatoide inicial

INTRODUÇÃO: Poucos estudos avaliaram, de forma prospectiva, os instrumentos de aferição de qualidade de vida, tanto genéricos quanto específicos, em pacientes com artrite reumatoide (AR) inicial. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi caracterizar uma população de pacientes com AR inicial (menos de 12 meses de sintomas da doença no momento do diagnóstico) acompanhada prospectivamente quanto ao padrão de respostas aos questionários de qualidade de vida Health Assessment Questionnaire (HAQ) e o Medical Outcomes Study SF-36 Health Survey (SF - 36). PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados 40 pacientes com diagnóstico de AR inicial no momento do diagnóstico, acompanhados prospectivamente por três anos, em uso de esquema terapêutico padronizado. Registrados os dados demográficos e clínicos e aplicados os questionários HAQ e SF-36 na avaliação inicial e aos 3, 6, 12, 18, 24 e 36 meses de acompanhamento. Comparações feitas pelo teste t de Student, t pareado e Wilcoxon (nível de significância de 5%). RESULTADOS: A idade média foi de 45 anos e predominou o sexo feminino (90%). A média do escore do HAQ inicial foi 1,89, com declínio progressivo até 0,77 no terceiro ano (P < 0,0001). A maioria dos elementos do SF-36 apresentaram significativa melhora durante os três anos de seguimento, com exceção de estado geral e vitalidade. CONCLUSÃO: Nessa população de pacientes com AR inicial no momento do diagnóstico, observou-se alterações importantes impacto na qualidade de vida no momento do diagnóstico, conforme avaliado pelos questionários HAQ e SF-36. O tratamento precoce da AR parece se associar à melhora da qualidade de vida relacionada com a saúde relatada pelo paciente.

INTRODUCTION: Few studies have prospectively assessed the tools used to measure quality of life, both generic and specific, in patients with early rheumatoid arthritis (RA). OBJECTIVE: The objective of this study was to characterize a population of patients with early RA (less than 12 months after symptom onset at the time of the diagnosis) prospectively followed for the pattern of responses to questionnaires addressing quality of life, the Health Assessment Questionnaire (HAQ) and Medical Outcomes Study SF-36 Health Survey (SF-36). PATIENTS AND METHODS: Forty patients with early RA at the time of diagnosis, treated with a standard treatment regimen, were prospectively followed for 3 years. Demographic and clinical data were recorded, and HAQ and SF-36 questionnaires were applied at baseline and after 3, 6, 12, 18, 24, and 36 months. Paired Student t test and Wilcoxon test were used for comparisons (significance level of 5%). RESULTS: The mean age was 45 years, with a prevalence of the female gender (90%). The average score of the initial HAQ was 1.89, with a progressive decline to 0.77 in the third year (P < 0.0001). Most domains of the SF-36 questionnaire presented significant improvement during the three years of follow-up, except for general health and vitality. CONCLUSION: In this population of patients with early RA at the time of diagnosis, the results showed significant impact on quality of life at the time of diagnosis, as measured by HAQ and SF-36 questionnaires. The early treatment of RA seems to be associated with improved health-related quality of life reported by patients.


Artigo completo no Link abaixo, Volume 50, number 3:

http://goo.gl/jAvii